Gravidez ectópica: tudo o que você precisa saber!

gravidez ectópica

Nem sempre as coisas acontecem do jeitinho que a gente planeja ou imagina. Apesar disso, o importante é estar preparada para todos os cenários possíveis, mesmo que isso seja muito difícil. Sendo assim, precisamos falar sobre a gravidez ectópica.

A princípio, para muitas mulheres, o positivo é motivo de alegria e festança. Tendo em vista que é um sonho se realizando, um desejo acontecendo e a família crescendo. Você se sente preparada e cheia de energia, confiança e coragem! Afinal, você está se tornando uma leoa capaz de tudo para proteger a sua prole. E isso é fenomenal. 

Contudo, esse período é de extrema delicadeza e tudo pode mudar em questões de segundos. Por isso, orientamos que as gestantes façam o pré-natal corretamente, pois caso ocorra alguma coisa, poderão agir rapidamente com  rapidez.

Para saber mais sobre os primeiros passos após o positivo na gestação, confira este artigo:https://blogmaterna.com.br/to-gravida-e-agora/

No caso da gravidez ectópica, muitas mulheres sequer sabem que estão grávidas, dificultando o diagnóstico prematuro, e podendo levar a sérias complicações. 

O que é Gravidez Ectópica?

De antemão, já antecipo: na gravidez ectópica não há possibilidade de evolução embrional. Infelizmente. Isso acontece quando o óvulo fertilizado se implanta fora do útero, geralmente nas trompas de Falópio. No entanto, também pode ocorrer no cérvix, ovários e abdômen.

Este fenômeno é considerado potencialmente perigoso, afinal, o embrião não se desenvolverá fora do útero, o que pode causar complicações sérias para a mãe.

Saiba identificar os sintomas de uma gravidez ectópica

É extremamente importante que o diagnóstico saia o mais rápido possível, por isso é crucial que você saiba identificar os sintomas. Confira abaixo:

  • Sangramento Vaginal anormal, que pode ser acompanhada de cólicas;
  • Dor abdominal aguda ou latejante, que ocorre geralmente no abdômen inferior;
  • Desconforto no ombro, em alguns casos, a dor pode irradiar-se para o ombro.

É válido reafirmar o quanto é arriscado o diagnóstico da gravidez ectópica, pois ela pode ser fatal para a mulher. Entretanto, não se desespere! Procure ajuda médica rapidamente e comece o tratamento. 

Fatores de Risco

Alguns dos fatores de risco da gravidez ectópica que aumentam as chances de um possível diagnóstico, são:

Histórico prévio: mulheres que já tiveram uma gravidez ectópica têm mais chances de terem uma segunda;

Problemas nas Trompas de Falópio: sérios danos causados nas Trompas de Falópio, muitas vezes por infecções, aumentam o risco;

Condições do Útero: anomalias uterinas contribuem para o problema;

DIU: uso atual de um dispositivo intrauterino;

Fertilização in vitro: caso for a situação atual;

Endometriose: pode causar uma obstrução na trompa uterina, podendo aumentar as chances de uma gravidez ectópica.

Diagnóstico e Tratamento

gravidez ectópica
A ultrassonografia transvaginal é um dos exames para diagnosticar a gravidez ectópica

Mais uma vez, o pré-natal realizado cuidadosamente faz-se necessário para não deixar a gravidez ectópica tomar proporções irreversíveis. Tendo em vista que o diagnóstico precoce salva a vida da mulher, os primeiros exames são essenciais, como o beta hCG e a ultrassonografia transvaginal.

Tendo o diagnóstico positivo, é necessário entrar com o tratamento o mais rápido possível. Sendo assim, é preciso uma avaliação para determinar o grau de periculosidade da gravidez ectópica. Logo em seguida, tomar as medidas cabíveis e interromper a gestação.

Tratamentos viáveis

Para uma gravidez ectópica de pequeno porte, onde não houve ruptura, dá-se uma dose de metotrexato, no lugar da cirurgia. Contudo, há situações onde o feto e placenta são removidos através de uma cirurgia ou até mesmo através de uma laparotomia.

Resumo sobre a gravidez ectópica:

  • Não há chances da gestação evoluir;
  • Pode ser fatal para a mulher;
  • Nos sintomas incluem: sangramento vaginal, cólicas, dor abdominal latejante e desconforto no ombro;
  • Histórico prévio, problemas nas trompas de falópio, condições do útero, DIU, fertilização in vitro e endometriose são fatores de risco para esta condição;
  • O diagnóstico é feito através, principalmente, dos exames beta hCG e da ultrassonografia transvaginal;
  • O tratamento varia conforme o grau de periculosidade do diagnóstico.

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